domingo, 15 de abril de 2007

COMO IDENTIFICAR UM PORTADOR DA SÍNDROME DE DOWN

Essa identificação é feita na ocasião do nascimento ou logo após pela seguintes características:

*Os olhos apresentam-se com pálpebras estreitas e levemente oblíquas, com prega de pele no canto
interno (prega epicântica).
*A íris freqüentemente apresenta pequenas manchas brancas (manchas de Brushfield).
*A cabeça geralmente é menor e a parte posterior levemente achatada. A moleira pode ser maior e
demorar mais para se fechar.
*A boca é pequena e muitas vezes se mantém aberta com a língua projetando-se para fora.
*As mãos são curtas e largas e, às vezes, nas palmas das mãos há uma única linha transversal, de
lado a lado ao invés de duas.
*A musculatura de maneira geral é mais flácida (hipotonia muscular).
*Pode existir pele em excesso no pescoço que tende a desaparecer com a idade.
*As orelhas são geralmente pequenas e de implantação baixa. O conduto auditivo é estreito.
*Os dedos dos pés comumente são curtos e na maioria das crianças há um espaço grande entre o
dedão e o segundo dedo. Muitas têm pé chato.
Embora o bebê com Síndrome de Down possa apresentar algumas ou todas estas características, é
importante ressaltar que, como todas as crianças, eles também se parecerão com seus pais uma vez
que herdam os genes destes e assim, apresentarão características diferentes entre si, como: cor dos
cabelos e olhos, estrutura corporal, padrões de desenvolvimento etc.

CONHECENDO MAIS SOBRE A SINDROME DE DOWN

A sindrome de Down ainda é vista como uma tragédia familiar pela maioria das pessoas e seus portadores rotulados como inúteis. Todavia, hoje, 132 anos após o médico inglês John Langdon Down ter identificado a anomalia, sabe-se que a pessoa portadora da síndrome não é um doente, mas um deficiente mental. É alguém limitado intelectualmente, porém, se cercado de cuidados especiais e afeto, leva uma vida praticamente normal e atualmente inserido no mercado de trabalho.
Segundo leituras podemos identificar que uma pessoa portadora da sindrome de down apresenta uma certa dificuldade de abstração, por isso a aprendizagem deve sempre partir do concreto.Tanto no ensino da matemática como na alfabetização os símbolos podem ser aprendidos com certa facilidade, embora seja difícil associá-los a conceitos e quantidades. O processo de abstração é lento e dificil, mas possível. O aprendizado não pode ser isolado. Tem que acompanhar a vida prática tem que ser inserido num contexto real, em que o Down possa perceber o seu significado concreto, na vida real.

QUESTIONAMENTOS

Sempre tive curiosidade com relação a Sindrome de Down, de que forma eles aprendem e suas relações na famíla, local onde fazem as primeiras e talves únicas aprendizagens. Percebi que existem pessoas com Síndrome de Down que são bem espertas e convivem na sociedade, enquanto outras ficam restritas ao ambiente familiar e pouco progridem nas suas aprendizagens.
Vou registrar algumas de minhas dúvidas e que tiver alguma contribuição pode deixá-la no espaço dos comentário.

1.Existem vários niveis de Síndrome de Down?

2.O que é necessário para que alguém com Síndrome de Down apreda?

3.É verdade que as pessoas Down são muito afetivas? Por que isso acontece?

4.Escolas sem estrutura e sem profissionais habilitados são obrigados a aceitar crianças Down?
Se você também tem dúvidas aproveite para esclarece-las neste espaço. OK!

A inclusão visa sempre a melhoria da qualidade de vida dos portadores de necessidades especiais. Através da análise de pesquisas recentes três aspectos básicos tem sido privilegiados: a necessidade de ter emprego, de conseguir um lugar na comunidade e de ter amigos.

É por isso que não se pode restringir o convívio apenas a sua família e a escola. É preciso que o deficiente adquira também um lugar na sociedade, tenha amigos e um bom trabalho na comunidade.

sábado, 14 de abril de 2007


"Hellgard Rauh, psicólogo da Universidade de Potsdam, na Alemanha,descobriu que o desenvolvimento mental durante os primeiros três anos de vida de crianças com Down se dá, em média, na metade da velocidade normal, o que significa que a maioria dessas crianças, aos 2 anos, está, em média, no mesmo estágio atingido por bebês entre 12 e 14 meses. Nos anos seguintes, o ritmo do desenvolvimento mental reduz-se a um terço daquele de uma criança normal. Agarrar com as mãos, engatinhar e andar são enormes desafios nos primeiros dois ou três anos de vida. Apesar de o ritmo de desenvolvimento mental tender a se normalizar após os três anos de vida, a evolução física também atrasa. A fala é, com freqüência, um problema: a maioria dos portadores da síndrome aos 5 ou 6 anos - pouco antes do início do ensino fundamental, portanto - está apenas começando a pronunciar frases de duas ou três palavras. Por exemplo, quando querem seu brinquedo favorito, dizem apenas "bola!". E demonstram ter medo do cachorro do vizinho gritando "cão!". Atrasos na linguagem continuam a afetar muitos jovens com Down até a idade adulta. Para muitas dessas crianças, pensar abstratamente - a habilidade de lidar com números ou figuras geométricas - pode ser bastante árduo. Elas têm dificuldades também com símbolos visuais e lingüísticos, mesmo no caso de conceitos simples como igual e diferente ou mais e menos.

Outra característica de crianças com síndrome de Down é o processamento mental mais lento. Quase todas as suas reações demoram mais que o normal, o que deve ser levado em conta quando trabalhamos ou vivemos com elas. Caso contrário, a confusão se instalará.

Um dos aspectos mais delicados é que as crianças com Down em geral sabem que não conseguem fazer muitas coisas que seus colegas da mesma idade fazem. Por conta disso, procuram se proteger sempre que apresentadas a um desafio - e, segundo Rauh, podem adotar diferentes estratégias. Algumas tentam, empregando uma combinação de charme e encenação de desamparo, fazer com que outras pessoas as ajudem. Outras manipulam as pessoas à sua volta fazendo gracinhas ou birra. E algumas ficam simplesmente desanimadas e desistem. Essa forma de resignação pode ser forte o suficiente para desencadear reações psicossomáticas, como dores de estômago crônicas.

CAUSA


"A causa genética da síndrome de Down só FOI descoberta em 1959, quando o pediatra francês Jérome Lejeune constatou que crianças com a síndrome possuíam três cópias do cromossomo 21, em vez de duas.
Por muito tempo, pessoas com síndrome de Down - ou trissomia do cromossomo 21 - foram consideradas "retardadas" e portanto incapazes de levar vida normal. Mas essa visão começou a mudar. Psicólogos, médicos e professores especializados em educação especial sabem hoje que um diagnóstico na infância não significa necessariamente que a criança terá poucas opções na vida - desde que ela tenha acesso a uma educação especial. E na sociedade, crianças com Down vêm sendo mais aceitas como normais."

segunda-feira, 9 de abril de 2007

nosso espaço

NESTE ESPAÇO PUBLICAREMOS NOSSAS DESCOBERTAS SOBRE "Deficiência Mental/ Síndrome de Down + tecnologias assistidas e outras tecnologias de aprendizagens para essas pessoas."