segunda-feira, 14 de maio de 2007

Especialistas descobriram que integrar as pessoas com síndrome de down à sociedade é muito melhor que protegê-las em casa, como se fazia antigamente. Um dos avanços foi perceber que o isolamento prejudica em vez de proteger. Quanto mais inserido na sociedade melhor. Há mais chance da pessoa se desenvolver. Tornar essas pessoas independentes é a melhor coisa. A estimulação precoce, os exercícios que facilitam o desenvolvimento físico, motor, intelectual e social ajudam integrá-los na sociedade. Fazer uso das tecnologias assistidas também fortalece a integração social.
Muita gente se surpreende ao notar que hoje em dia há muitas mulheres e homens com down trabalhando, estudando, namorando e até casando. Levando uma vida praticamente normal. Tudo depende de como foram estimulados.
É importante ressaltar que os indivíduos com Down não apresentam diferenciações na anatomia do cérebro. O que ocorre é uma lentidão no desenvolvimento mental. Portanto, quanto mais estímulos a pessoa receber mais irá se desenvolver.

terça-feira, 1 de maio de 2007

TECNOLOGIAS ASSISTIVAS E SÍNDROME DE DOWN

As tecnologias assistivas representam recursos tecnológicos para alunos com algum tipo de deficiência. No caso específico em Síndrome de Down, podemos encontrar tecnologias voltadas para o uso da informática na educação.
Conforme nos foi esclarecido pela pesquisa a respeito das características das crianças portadoras de síndrome de Down, o trabalho cerebral é processado mais lentamente. Há um déficit de atenção e concentração, a criança não consegue se concentrar o tempo suficiente para guardar as ordens dadas. A criança cansa muito rápido, a energia necessária para manter a concentração, desaparece. Existe uma grande dificuldade para atividades mais prolongadas, sugerindo-se então para seu melhor desenvolvimento, uma atividade que seja encaminhada a um processo de estimulação. O computador pode ser um ótimo recurso para auxiliar neste processo de estimulação. Através do computador, as atividades diárias dessas crianças, podem ser trabalhadas de diversas formas. Um exemplo disto está no jogo educacional, que tem um papel muito importante na estimulação da criança, pois é uma forma natural dela entrar em contato com a realidade. Além de o jogo ser uma grande fonte de prazer para a criança que o usa, ele permite que a mesma libere suas energias, transforme uma realidade difícil, principalmente para as crianças especiais. Ele é considerado um dos meios mais propícios na construção do conhecimento, pois para a atividade nele proposta, a criança utiliza seu lado sensório-motor, ou seja, trabalha com o corpo e com a mente, desenvolvendo várias habilidades importantes para sua educação como: a descoberta, identificação, observação, análise, criatividade, autoconfiança e outros aspectos que fazem com que a criança desenvolva seus conhecimentos e, ao mesmo tempo, interage com pessoas especiais ou não.
"A presença do computador contribui para processos mentais, influenciando o pensamento das pessoas. As crianças podem ser construtoras de suas próprias estruturas intelectuais." (Papert)

domingo, 15 de abril de 2007

COMO IDENTIFICAR UM PORTADOR DA SÍNDROME DE DOWN

Essa identificação é feita na ocasião do nascimento ou logo após pela seguintes características:

*Os olhos apresentam-se com pálpebras estreitas e levemente oblíquas, com prega de pele no canto
interno (prega epicântica).
*A íris freqüentemente apresenta pequenas manchas brancas (manchas de Brushfield).
*A cabeça geralmente é menor e a parte posterior levemente achatada. A moleira pode ser maior e
demorar mais para se fechar.
*A boca é pequena e muitas vezes se mantém aberta com a língua projetando-se para fora.
*As mãos são curtas e largas e, às vezes, nas palmas das mãos há uma única linha transversal, de
lado a lado ao invés de duas.
*A musculatura de maneira geral é mais flácida (hipotonia muscular).
*Pode existir pele em excesso no pescoço que tende a desaparecer com a idade.
*As orelhas são geralmente pequenas e de implantação baixa. O conduto auditivo é estreito.
*Os dedos dos pés comumente são curtos e na maioria das crianças há um espaço grande entre o
dedão e o segundo dedo. Muitas têm pé chato.
Embora o bebê com Síndrome de Down possa apresentar algumas ou todas estas características, é
importante ressaltar que, como todas as crianças, eles também se parecerão com seus pais uma vez
que herdam os genes destes e assim, apresentarão características diferentes entre si, como: cor dos
cabelos e olhos, estrutura corporal, padrões de desenvolvimento etc.

CONHECENDO MAIS SOBRE A SINDROME DE DOWN

A sindrome de Down ainda é vista como uma tragédia familiar pela maioria das pessoas e seus portadores rotulados como inúteis. Todavia, hoje, 132 anos após o médico inglês John Langdon Down ter identificado a anomalia, sabe-se que a pessoa portadora da síndrome não é um doente, mas um deficiente mental. É alguém limitado intelectualmente, porém, se cercado de cuidados especiais e afeto, leva uma vida praticamente normal e atualmente inserido no mercado de trabalho.
Segundo leituras podemos identificar que uma pessoa portadora da sindrome de down apresenta uma certa dificuldade de abstração, por isso a aprendizagem deve sempre partir do concreto.Tanto no ensino da matemática como na alfabetização os símbolos podem ser aprendidos com certa facilidade, embora seja difícil associá-los a conceitos e quantidades. O processo de abstração é lento e dificil, mas possível. O aprendizado não pode ser isolado. Tem que acompanhar a vida prática tem que ser inserido num contexto real, em que o Down possa perceber o seu significado concreto, na vida real.

QUESTIONAMENTOS

Sempre tive curiosidade com relação a Sindrome de Down, de que forma eles aprendem e suas relações na famíla, local onde fazem as primeiras e talves únicas aprendizagens. Percebi que existem pessoas com Síndrome de Down que são bem espertas e convivem na sociedade, enquanto outras ficam restritas ao ambiente familiar e pouco progridem nas suas aprendizagens.
Vou registrar algumas de minhas dúvidas e que tiver alguma contribuição pode deixá-la no espaço dos comentário.

1.Existem vários niveis de Síndrome de Down?

2.O que é necessário para que alguém com Síndrome de Down apreda?

3.É verdade que as pessoas Down são muito afetivas? Por que isso acontece?

4.Escolas sem estrutura e sem profissionais habilitados são obrigados a aceitar crianças Down?
Se você também tem dúvidas aproveite para esclarece-las neste espaço. OK!

A inclusão visa sempre a melhoria da qualidade de vida dos portadores de necessidades especiais. Através da análise de pesquisas recentes três aspectos básicos tem sido privilegiados: a necessidade de ter emprego, de conseguir um lugar na comunidade e de ter amigos.

É por isso que não se pode restringir o convívio apenas a sua família e a escola. É preciso que o deficiente adquira também um lugar na sociedade, tenha amigos e um bom trabalho na comunidade.

sábado, 14 de abril de 2007


"Hellgard Rauh, psicólogo da Universidade de Potsdam, na Alemanha,descobriu que o desenvolvimento mental durante os primeiros três anos de vida de crianças com Down se dá, em média, na metade da velocidade normal, o que significa que a maioria dessas crianças, aos 2 anos, está, em média, no mesmo estágio atingido por bebês entre 12 e 14 meses. Nos anos seguintes, o ritmo do desenvolvimento mental reduz-se a um terço daquele de uma criança normal. Agarrar com as mãos, engatinhar e andar são enormes desafios nos primeiros dois ou três anos de vida. Apesar de o ritmo de desenvolvimento mental tender a se normalizar após os três anos de vida, a evolução física também atrasa. A fala é, com freqüência, um problema: a maioria dos portadores da síndrome aos 5 ou 6 anos - pouco antes do início do ensino fundamental, portanto - está apenas começando a pronunciar frases de duas ou três palavras. Por exemplo, quando querem seu brinquedo favorito, dizem apenas "bola!". E demonstram ter medo do cachorro do vizinho gritando "cão!". Atrasos na linguagem continuam a afetar muitos jovens com Down até a idade adulta. Para muitas dessas crianças, pensar abstratamente - a habilidade de lidar com números ou figuras geométricas - pode ser bastante árduo. Elas têm dificuldades também com símbolos visuais e lingüísticos, mesmo no caso de conceitos simples como igual e diferente ou mais e menos.

Outra característica de crianças com síndrome de Down é o processamento mental mais lento. Quase todas as suas reações demoram mais que o normal, o que deve ser levado em conta quando trabalhamos ou vivemos com elas. Caso contrário, a confusão se instalará.

Um dos aspectos mais delicados é que as crianças com Down em geral sabem que não conseguem fazer muitas coisas que seus colegas da mesma idade fazem. Por conta disso, procuram se proteger sempre que apresentadas a um desafio - e, segundo Rauh, podem adotar diferentes estratégias. Algumas tentam, empregando uma combinação de charme e encenação de desamparo, fazer com que outras pessoas as ajudem. Outras manipulam as pessoas à sua volta fazendo gracinhas ou birra. E algumas ficam simplesmente desanimadas e desistem. Essa forma de resignação pode ser forte o suficiente para desencadear reações psicossomáticas, como dores de estômago crônicas.

CAUSA


"A causa genética da síndrome de Down só FOI descoberta em 1959, quando o pediatra francês Jérome Lejeune constatou que crianças com a síndrome possuíam três cópias do cromossomo 21, em vez de duas.
Por muito tempo, pessoas com síndrome de Down - ou trissomia do cromossomo 21 - foram consideradas "retardadas" e portanto incapazes de levar vida normal. Mas essa visão começou a mudar. Psicólogos, médicos e professores especializados em educação especial sabem hoje que um diagnóstico na infância não significa necessariamente que a criança terá poucas opções na vida - desde que ela tenha acesso a uma educação especial. E na sociedade, crianças com Down vêm sendo mais aceitas como normais."

segunda-feira, 9 de abril de 2007

nosso espaço

NESTE ESPAÇO PUBLICAREMOS NOSSAS DESCOBERTAS SOBRE "Deficiência Mental/ Síndrome de Down + tecnologias assistidas e outras tecnologias de aprendizagens para essas pessoas."